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"E se encherão os teus celeiros abundantemente,
E transbordarão de vinho os teus lagares" Pv: 3-10.





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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Monogamia. Isso se o homem for inteligente.

 É o que garante uma pesquisa de uma das mais renomadas escolas de economia e ciências políticas do mundo. Para as mulheres, trair não é uma questão de inteligência, apenas de vontade e oportunidade.  Os pesquisadores examinaram os resultados de estudos feitos nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha e concluíram que homens com o QI mais alto têm menos tendência a trair suas mulheres. A pesquisa conclui que essa relação entre a fidelidade masculina e a inteligência é um sinal de evolução. Para o homem primitivo, a promiscuidade ajudava a multiplicar a tribo. Para o homem moderno, o mais importante é a estabilidade da relação e a família. Os pesquisadores explicam que os homens mais cultos avaliam melhor os prós e os contras da traição. O estudo explica que isso é uma questão de evolução da espécie. No tempo das cavernas, os homens precisavam ter várias parceiras para gerar muitos descendentes. Ao fazer isso, o seu clã ou tribo ficava fortalecido. Com a evolução da espécie, esse tipo de comportamento se esvaiu, pelo menos em parte.
         Na realidade os cientistas estavam estudando questões ligadas à evolução da inteligência humana. Descobriram que as pessoas mais inteligentes são mais flexíveis, e tendem a ser mais liberais. Descobriu-se também que muitos são ateus, o que leva a crer que pessoas inteligentes tendem a não aceitar dogmas com facilidade.Não generalizando, mas há os que se acham tão inteligentes que querem ser comparados a Deus ou suplantar a Sua soberania”. O achado secundário do estudo é que homens com QI mais alto tendem a serem mais fiéis. Para lembrar: QI (quociente de inteligência).
            Hoje em pleno século XXI  os casais não apreciam mais uma grande prole. O alto custo de vida e os percalços sociais da modernidade têm feito as famílias se encolherem. No Brasil, segundo o IBGE, em dez anos a quantidade de pessoas por família caiu de 3,6 para 3,4. Enquanto isso nos países desenvolvidos há campanhas para que os casais tenham mais filhos, pois há o temor de que a taxa de natalidade diminuída possa prejudicar a densidade demográfica, bem como a economia desses países no futuro.
           Segundo o Psicólogo e Psicoterapeuta Leonardo Fd Araujo, pós-graduado em Psicologia Clínica pela UTP-PR a infidelidade está mais ligada a questões emocionais. Não necessariamente ao QI. Depende de como o homem teve as suas primeiras experiências com mulheres, da forma pela qual ele as vê e trata. Até mesmo o comportamento do homem com a mãe, pois é o primeiro modelo feminino que o homem tem contato na vida. Centenas de casais vivem a "solidão a dois", muitas vezes a rotina os leva à falta de diálogo e entrosamento e, daí a traição.
Há quem diga que: "o homem para trair basta ter uma oportunidade, já para a mulher é preciso haver um motivo". Eu acredito que além dessas teorias a traição está ligada diretamente ao caráter. Da mesma maneira que um indivíduo furta um objeto para satisfazer seu desejo de consumo com uma porcentagem altíssima de lucro, assim é a traição. .Ninguém vê. Nada se perde. Só se ganha. O ladrão só é punido quando é descoberto, evidentemente. Da mesma forma o traidor só perde quando o caso vem à tona. Perde sua família e consequentemente sua dignidade diante dela. E o mais intrigante é que só quando o traidor "perde" é que toma consciência da "burrada" que fez. Aí é que se dá conta do suposto "amor" que sentia pelo cônjuge. A explicação é simples: O indivíduo tem seu objeto de desejo martelando sua mente 24h, nesse período ele esquece tudo! Filhos e esposa; nessa fase de lucubração/utopia, ele só enxerga os defeitos de ambos . Mas quando o fato é consumado e que tudo é descoberto tudo se clareia na mente deste. Porém, pode ser tarde demais. Nem sempre se têm uma segunda chance. Por mais que o parceiro se mostre arrependido, a pessoa traída fica com a impressão de que tal sentimento se deve ao fato de o outro ter sido pego em flagrante e não à vontade de corrigir o erro. Ser inteligente em nossas emoções é saber controlá-las, na bíblia se fala muito de domínio próprio que se aplica explicitamente nesse caso.
Para o psicólogo Augusto cury, o estudo do Q.E (quociente emocional), responsável por medir a capacidade de controle das emoções, responsável por medir a capacidade cognitiva-capacidade de armazenar informações; após várias histórias de sucesso de pessoas que tem Q.E desenvolvida, percebeu que o Q.I não é tão importante quanto o Q.E, então começaram a discutir sobre Q.E. Sendo assim é melhor controlar seus instintos e pensar bastante para não cometer sandices.


  Esse assunto foi notícia, veja abaixo a reportagem de 02/03/2010 do Jornal Nacional:       http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1511244-10406,00-HOMENS+COM+QI+MAIS+ALTO+SAO+MENOS+INFIEIS.html