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"E se encherão os teus celeiros abundantemente,
E transbordarão de vinho os teus lagares" Pv: 3-10.





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sábado, 27 de agosto de 2011

Valores Sociais.

    Hoje entrei em meu quarto e tranquei a porta. Travei uma batalha contra a maçaneta, fiz caras e bocas e foi só aí que me dei conta de que havia me trancado. São coisas automáticas que ao longo da vida a gente faz sem se dar conta disso. Mas o interessante é que eu não tenho costume de me trancar no quarto... Não sei por que fiz tal.
    Bom, entender nossas atitudes é muitas vezes inútil. Somos seres humanos, uma raça extremamente complicada! Muitas teorias surgiram na tentativa de explicar nossa complexidade. A teoria de Darwin afirma que surgimos a partir do macaco. Macacos evoluidos!? Interessante... Às  vezes até me pergunto: Já que somos oriundos do macaco, por que os macacos do século XXI não evoluem? Continuam bichos peludos e irracionais até morrer, mas não sofrem transformação alguma, a não ser de envelhecimento, claro. Que ótimo para os macacos! Na verdade o que seria extraordinário é se os seres humanos regredissem e se tornassem animais de novo, quem sabe assim muitos valores já esquecidos voltassem a fazer parte do nosso coreto social.
    Falar sobre valores sociais é outro fato complicado. Por quê? Quem nunca ouviu falar de "Valores invertidos"? O que, por exemplo, nos anos 50 e 60 era considerado promiscuidade, hoje é um caso isolado e banalizado. Relatar todos não caberia nessa página, sendo assim prefiro destacar apenas alguns que considero mais relevantes: A virgindade, o amor e o casamento.
    Quase ninguém mais fala sobre isso e,antes de explanar minhas idéias já me sinto até recalcadas em meio à atualidade. Porém não me curvo diante de opiniões, eu apenas as respeito. Então vamos lá: Há uns anos atrás as moças virgens eram vistas como "puras e virtuosas", hoje essa pureza tornou-se motivo de piada  por parte das próprias garotas. O negócio hoje é "ficar", virgindade é bobagem. O bom mesmo é passar de mão em mão como uma moeda de10 (dez) centavos. Não se valorizam. A desvalorização feminina é assustadora e as próprias mulheres contribuem para isso. Adoram ser chamadas de CACHORRAS,POPOZUDAS, GOSTOSAS  etc. Têm até um cardápio de mulheres frutas para os homens: Melancia, pêra, morango, jaca dura, jaca mole... A nudez há tempos virou profissão, pra quê trabalhar se eu tenho uma bunda avantajada e uns peitos de silicone?   Eu vou é lançar minha bunda nova, recém cirurgiada nas revistas masculinas. E daí? Ninguém tem nádegas haver com isso! A bunda é minha e os peito tomém!


(Mulheres, ser bonita é necessidade, porém a beleza não pode ser submetida à vulgaridade, assim perde a graça e só denigre a nossa classe já tão desacreditada. Os homens já olham pra nós como: PRONTAS PARA O CONSUMO, NEM PRECISA LEVAR AO MICROONDAS...  Homem de verdade gosta de mulher bonita sim, mas inteligente e que tenha um caráter diferenciado de tudo acima descrito. Mulher vulgar é só para passar o tempo, sem compromisso.  Elogios, quem não gosta de elogios?! Mas será que tipo de elogio eu tenho deixado massagear meu ego feminino...?  Os vulgares ou os que realmente uma mulher que se valoriza precisa ouvir?).
 E, decorrente da banalização do ser humano veio a desvalorização de um dos valores mais marcantes de todos os tempos: O AMOR. Essa é a parte mais delicada de se falar. Como falar desse substantivo abstrato se quase ninguém crê na sua existência? Para falar em Amor tenho que retornar ao início do texto e ressaltar que, contrariando a teoria de Darwin vos apresento a teoria de Deus. A bíblia é o livro mais antigo do mundo segundo pesquisadores. Se examinarmos as escrituras sagradas no livro de Gênesis cap: 1, vers: 26, veremos explicitamente que o homem não é um macaco que se evoluiu ao longo do tempo, nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Nós já fomos formados seres humanos no ventre da nossa mãe. Mas meu objetivo aqui não é confrontar religião e ciência e sim dizer que: Se os seres humanos soubessem o valor imedido que têm não se renderia às banalidades dessa vida. Deus é AMOR e está intrínseco em nós. Por que então estamos banalizando essa essência tão maravilhosa? Tem até o tema principal que rola por aí nos sites de relacionamentos: “Pratique o desapego”. Meu Deus! Nunca ouvi um absurdo maior! É por isso que estamos vivendo essa decadência moral-social. CASAMENTO? Que nada! Pra quê? Não quero sofrer, esse negócio de Amor não existe! E o resultado disso tem sido devastador: Violência, famílias destruídas, filhos nas drogas, prostituição, adultério e etc.
 As pessoas têm buscado o AMOR em coisas banais, passageiras. Maridos e esposas traindo seus parceiros e sem nenhuma culpa. Muitos dizem que não querem amar ninguém, mas NO FUNDO O QUE TODOS QUEREM É AMAR E SER AMADOS. O que ninguém quer é sofrer. Mas se não dermos amor primeiro como o receberemos?  Diz-se um ditado popular: “Olho por olho e o mundo acabará cego”. Mas o amor de que eu vos falo não é um simples ficar, uma atração física ou uma paixão arrebatadora. Falo do amor verdadeiro! Aquele que não aprisiona, que liberta. Aquele que respeita, que perdoa, que chora, que se cala pra não magoar, que cuida, que divide, que soma e que multiplica.
Muitos não acreditam no amor porque não acreditam em Deus, e não crêem em Deus porque não sabem explicá-lo e muito menos entendê-lo.  Não sou teóloga, mas acredito que um deus que pode ser explicado e entendido não pode ser Deus. O Deus único e verdadeiro se chama Jeová, o Deus dos profetas: Abraão, Elias, Isaque e Jacó. Esse não pode ser compreendido, somente respeitado. Quando perguntaram: quem és tu Deus? Ele disse: Eu sou o que sou! Então, recapitulando: Se Ele é amor e está intrínseco em nós esse sentimento tão nobre deve ser praticado. Devemos repensar nossas atitudes. Lá no início do texto eu tentei sair do meu quarto e vi que eu havia me trancado sem ao menos perceber, daí nasceu esse pensamento. São essas pequenas atitudes automáticas (impensadas) que estão nos aprisionando. Se odiamos alguém fora uma decisão tomada dentro de nós. O mal é fácil fazer, mas o AMOR é decisão e requer prática. O que devemos fazer é doar mais de nós e esperar menos das pessoas, esse mundo é tão igual... Sejamos então a diferençal. Vamos semear a semente do bem e da paz, só assim seremos o tempero e sal dessa terra tão insípida e sombria. 


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Não foi você quem escolheu a Deus, mas ELE te escolheu...  
Deus é o único caminho...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quem será nosso maior inimigo?


Nós seres humanos somos bem complicados, porém abençoados por Deus. Temos uma mente que nos permite ser criativos, inovadores ou destrutivos. Somos os únicos responsáveis pelos resultados causados pelo uso dessa maravilha divina.  
            Todo ser humano deveria dar-se a rica oportunidade de refletir sobre suas ações.  Muitas vezes devemos nos perguntar: Será que estou agindo corretamente diante dessa situação? Será que devo ou não mudar de atitude?
A reflexão diária é o antídoto contra as doenças que perpetuam os erros. Repensar nossas ações significa mudança pra melhor.  Sair de uma postura que não nos permite enxergar nas entrelinhas dos fatos nos poupa de frustrações e, ao invés de continuarmos nos anulando como pessoa crescemos diante das dificuldades. Sendo assim, é plausível mudar de atitude sistematicamente, senão corremos o risco de sermos enterrados juntamente com nossas dúvidas.  A dúvida é um sentimento destrutivo que nos faz regredir. Oportunidades passam e a gente fica. O progresso dentro de nós é nômade, batemos a cabeça aqui e acolá, mas não podemos jamais nos sujeitar às teias da rotina.  Para que haja mudança em nós e ao nosso redor há uma tarefa instigante a ser realizada, um gigante deve ser nocauteado. Você pode estar se perguntado: Que gigante é esse...?  Boa pergunta!
Vamos lá... Se pararmos para observar, constataremos que: A maioria das pessoas vivem inquietas à beira de um colapso. Não conseguem resolver aquela questão pendente com uma rival, um vizinho problemático, um filho rebelde, aquele aluno que te tira do sério todo dia, etc. Suas mentes são engessadas pelo medo que trucida sua capacidade de pensar e agir positivamente. Sendo assim não conseguem discernir quem é seu real inimigo. Pensam que seu maior opositor está ao seu lado, na sua casa, no trabalho, na escola... Puro engano. A briga com seu vizinho, por exemplo, pode demorar, porém um dia termina, bem ou mal, mas termina. Mas, quando nosso problema central se resume em nós, no cerne da nossa mente? O nosso cérebro é tão complexo que somos capazes de criar situações que muitas vezes não existem de fato. Um exemplo bem corriqueiro é o ciúme doentio. Existem pessoas que têm o dom tão terrível de inventar um amante para seu parceiro que ele mesmo acaba acreditando nos seus próprios devaneios. Suponhamos que o marido nem notou as belas pernas da vizinha, mas a esposa insiste em dizer que o marido está olhando para as pernas dela. Na verdade ele não estava, mas de tanto a esposa bater na mesma tecla todos os dias, ele acaba prestando atenção da próxima vez e se convence de que as pernas da vizinha são bonitas mesmo! Talvez ele nem desse conta disso em especial, mas sua esposa mostrou pra ele que mora um belo par de pernas em frente à sua casa... Ou da mesma forma o marido ficar julgando sua esposa: Aquele seu colega de trabalho está afim de você! Eu vejo como ele te olha!O resultado mais provável é o cônjuge se interessar pela fulana ou pelo fulano.
O ciúme até certo grau faz bem, estamos cuidando do que é nosso, porém, se esse grau não tiver limite uma coisa é certa: Brigas e posteriormente, separação! Isso quando não termina em morte. Então melhor é se controlar, se cuidar, se gostar mais e respeitar seu parceiro. Ninguém gosta de ser julgado. Há de se convir que: Se julgamos nosso semelhante o fazemos segundo a nossa própria capacidade.
Há outros casos também preocupantes: Pessoas que tem complexo de inferioridade, mania de perseguição, automutilação, compaixão de si mesmo, inveja, ou seja, mania de depreciar seu semelhante, medos, traumas, etc. Nesses casos se deve buscar ajuda de um bom profissional na área. Em alguns casos é falta do que fazer mesmo! Preencher a mente com alguma coisa que presta!
Portanto há sempre uma batalha travada dentro de cada um de nós... Um inimigo à nossa espreita que devemos derrotá-lo... Ou, beijaremos a lona... E nessa arena brutal, a complexidade psíquica dos gladiadores é insofismável. Porque para vencer um adversário devemos conhecer suas estratégias, sua força e suas fraquezas. Tratando-se de alguém que nos rodeia é fácil perceber suas habilidades e seu ponto fraco. E quando se trata de nós mesmos? Aí é brutal! Nós nos conhecemos melhor que ninguém! E quanto mais nos conhecemos mais nos convencemos de que nosso oponente é vorazmente páreo à nós. Concluindo: Nosso pior inimigo somos nós mesmos! “A nossa mente”. É força e é fraqueza de igual pra igual... Como vencer nosso excremento interior? Deixar de lado nossos péssimos hábitos psicológicos? Isso ninguém pode fazer por nós a não ser nós mesmos. E nessa luta psíquica quem será o vencedor? Eu ou eu mesma? (Minha mente) Você... Ou você mesmo? (Sua mente). Não tem dinheiro que pague por uma paz interior. Então... Te encontro no PÓDIO!


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