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"E se encherão os teus celeiros abundantemente,
E transbordarão de vinho os teus lagares" Pv: 3-10.





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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Nossas diferenças nos torna iguais.



 Tolerância Zero! Dizia o ilustre comediante (Dr.Saraiva) do programa (Zorra Total),da Rede Globo. Ainda bem que se trata de humor, com o intuito de nos fazer dar boas gargalhadas. Porque na realidade  a falta de tolerância é a causa de muitas dores. A violência é marcada pela falta dessa virtude que a maioria das pessoas não exercita dentro de si. Quantos males seriam evitados se parássemos para pensar um instante antes de tomar certas atitudes...
            Por que as pessoas são tão mal educadas, ríspidas, insensíveis e agressivas? O que está acontecendo com o mundo?
            Considerando a fraqueza humana, todos nós já nos pegamos, em alguns momentos em fases em que ficamos de mal com a vida, com dificuldade de conectarmos com as coisas boas. Levamos mais em conta os defeitos humanos do que suas qualidades, direcionando com afinco nossa mente às situações negativas.
            Porém existem casos que pode ser crônico, manifestado por aqueles que se sentem superiores aos outros, tecem julgamentos de acordo com seus próprios conceitos, desconsiderando as crenças alheias. Possuem opiniões pré-concebidas a respeito de tudo e de todos. Nada pode sair da medida do que se considera aceitável. Em geral, o nível de cobrança social é muito elevado, as expectativas são altíssimas. Nada parece estar de acordo ou ser bom o suficiente. Sendo assim entra em cena a crítica, a arrogância e o enredo que se desenrola é baseado em conceitos que leva o indivíduo a pensar que qualquer coisa é motivo para irritação. Seja transitório ou não, esse estado emocional desencadeia conflitos nos relacionamentos, na vida social e profissional.
           
“A tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.”
                                                      (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

            As discrepâncias são natas na alma humana, tanto que é quase desconhecida a palavra EMPATIA, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. É uma virtude que deve ser exercitada no coração de cada ser humano concomitante às questões ligadas à aceitação.  Sendo assim, conseqüentemente se formarão seres mais tolerantes com as suas próprias fraquezas e dificuldades e que saberão lidar também com as fragilidades dos outros. É irrefutável nosso direito de ser tolerado, portanto devemos tolerar. A vida não é um simulacro onde brincamos de viver. Ela é REAL.
            O AMOR é o maior e mais pertinente exemplo que toca exatamente nos pontos da simpatia e da tolerância, proporcionando a transmutação dos padrões negativos e restritivos em COMPREENSÃO.  Nossa mente em vibração polar nos arremete à consciência de que o que projetamos é uma arma chamada “bumerangue”. Tudo que vai, volta... As pessoas apenas emitem respostas daquilo que nós mesmos transmitimos. Portanto, o que muitas vezes nos causa desconforto nos outros é que nos indica o que precisamos melhorar em nós mesmos. Querendo ou não somos um espelho que ao longo de nossa trajetória vai refletindo os que nos rodeiam e, vendo no espelho dos outros o nosso reflexo. Temos uma tremenda capacidade de identificar no outro, aquilo que temos dentro de nós. Igualmente, quando alguém nos desperta algum tipo de sentimento negativo é um forte indício de que alguma coisa naquela pessoa entra em ressonância com algo interior nosso que necessita ser reconhecido e mudado.
            Afinal, somos seres extremamente iguais. Simplesmente tentamos nos “camuflar”, esconder quem realmente somos, criar um construto para  nos proteger e também pra nos sentir aceitos. A segregação sempre vai existir. Temos uma incrível capacidade que nos dota de virtudes e, ao mesmo tempo torna-se nosso pior defeito: A capacidade de classificar coisas. E é graças a ela que nossa ciência avançou chegando ao patamar que hoje se encontra.  Mas infelizmente usamos essa habilidade para classificar pessoas tornando-as banais.
            Que possamos aprender que qualquer outra classificação que porventura venhamos criar, somos seres humanos. Nossas diferenças nos torna iguais! Apenas caminhamos em tempos, ritmos, habilidades e escolhas diferentes e é isso que torna as relações humanas tão complexas e enriquecedoras.

Autoria: " Rose Sousa"
(DIREITOS RESERVADOS)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Céticos ou alienados?



            Encalco os pés no chão tentando pisar firme. Me conscientizo de que vivo no planeta água. ...Água? Não seria...  Terra? É... Seria, se nosso planeta não fosse composto por 70% de água. Levando em conta a questão de porcentagem, que percentual poderíamos dar ao Amor, se a violência tem tomado conta do nosso planeta? Não entendo, então, por que o nomearam Planeta Terra? O nome certo não seria... Planeta ira...? 
            Na tentativa de entender as distorções dessa vida analisei e cheguei à conclusão de que poucas pessoas carregam dentro de si o verdadeiro amor, por isso há uma grande necessidade que ESTE seja levado ao mundo, e às pressas.  O nosso mundo precisa de mais sorrisos sinceros, braços abertos, pessoas que não se calam e nem deturpem a verdade simplesmente para serem bem quistos. Por que é tão difícil defender os próprios conceitos? É tão pavoroso assim não se curvar perante os opositores?
            É complicada a convivência com certas pessoas porque é difícil dizer a verdade. Têm gente que não aprecia ouvir os fatos como eles realmente são. Preferem a mentira. Essa massa chamada "sociedade", que nos impõe o que é “certo ou errado” não foi preparada para aceitar, somente para impor.  Então, não é bem mais fácil omitir a verdade ou, dizer sim para não conquistar problemas?
            Uma das consequencias dos que priorizam a verdade, que não se sujeitam a  ficar calados na fila dos covardes, que fazem a diferença em meio a tantos que ritimam passos ordenadamente iguais, são os  rastros de incompreensão  deixados pelo caminho ao longo de sua trajetória. 
            E daí? o importante é não se curvar  aos ferros dessa prisão social.


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domingo, 22 de agosto de 2010

E se fosse você?




Quando lemos uma historia que nos transmite aprendizado, não imaginamos o quão difícil fora para os personagens vencer tais questões para se tornar um exemplo de vida para a humanidade. Só somos capazes de analisar de maneira critica o que os heróis e heroínas sofreram, físico e psicologicamente, quando passamos por situações iguais ou semelhantes. Sendo assim, a história bíblica de José, filho de Jacó, servirá como fonte de inspiração para essa edição.
            José nunca ocultou de seus irmãos sua posição de superioridade sobre eles. O favoritismo se dava por parte do pai Jacó que o mimava, por ser o filho de seu único amor, Raquel. A túnica colorida que José ganhara do pai fora o estopim para que seus irmãos, invejosos, o vendessem como escravo por 20 moedas (seqel) para os mercadores Ismaelitas, os quais o levaram para o Egito.
            Por ser um moço forte e de boa aparência não faltou quem o quisesse comprar. Potifar; oficial e capitão da guarda do rei do Egito, o adquiriu por alto preço. Na casa de seu amo, de quem logo conquistou a confiança, tornou-se diligente dos criados e administrador da casa. Tudo isso se devia ao caráter incomparável do rapaz que chegou a estudar com um escriba e aprendera o antigo egípcio.
            A parte mais intrigante da história é que a esposa de Potifar há muito havia colocado os olhos sobre o jovem e, numa tentativa frustrada de seduzi-lo o acusou injustamente de abuso sexual. José fora lançado na prisão pagando caro por algo que não cometera.
            Para muitos esse ato de um homem rejeitar uma mulher é normal, mas se levarmos em consideração algumas questões veremos que as coisas não foram assim tão fáceis. Imagine um jovem na flor da idade e com os hormônios à flor da pele, sendo tentado por uma mulher bonita e sedutora por dias a fio. A bíblia não relata por quanto tempo a esposa de Potifar perturbou José, mas o interessante é que ele suportou a tentação por respeito e consideração à seu amo. Mas será que a nenhum momento ele se sentiu tentado tomar nos braços aquela linda mulher? Será que seu sono nunca fora perturbado por aquela imagem feminina? Ele certamente sofreu tudo isso, porém sua lealdade para com Deus fora maior que qualquer investida.
             E, se sentindo humilhada, a mulher de seu superior armou uma cilada que o incriminou de forma que o seu marido Potifar o lançasse na prisão sem piedade. O mais intrigante de tudo é que se José tivesse cedido aos encantos da mulher ele não teria sido humilhado perante a sociedade, porque certamente a noticia se espalhou. Imagine você, passar de mordomo a prisioneiro... Quem não ficaria curioso para saber por quê?  Pela maldade humana os comentários não deixariam de se repercutir. E quem está na posição de acusado sofre horrores psicológicos. Pode até levantar a cabeça barbaramente e seguir, continuar sua vida tendo uma única certeza: Sua consciência tranqüila. Mas a dor de ser considerado um adúltero perante uma sociedade preconceituosa e acusadora não tem consolo. Ainda mais se for uma mulher que tiver sua integridade denegrida com a mesma acusação. Sem dúvida a sociedade de mente engessada a apedrejariam como assim fizeram com a prostituta Maria Madalena.
             E nos dias de hoje não é diferente, talvez não somos jogados numa prisão de ferro, mas no calabouço psicológico que tenta nos impedir de prosseguir. Mas não podemos nos tornar vítimas dessa sociedade mesquinha que “fazem da nossa vida um passatempo predileto para seu tédio”, (frase de um grande escritor ao qual admiro muito.).   
            Será que temos que nos submeter à vontade alheia para que não nos julguem? Devemos nos fechar dentro de nós mesmos, ficar com cara de amarrada só porque os outros querem? Não conversar com amigos do sexo masculino porque os abutres da direita ou da esquerda têm o péssimo conceito de que não existe amizade verdadeira entre um homem e uma mulher? 
            Ninguém pode ser feliz por nós, somos os únicos responsáveis pelas nossas escolhas e, portanto, somos vítimas do nosso próprio “EU”. Nós somos o que escolhemos ser, independente da opinião de alguém. Não mude por causa da opinião alheia.
            Há pessoas que se incomodam com a alegria, simpatia e crescimento de outrem, porém são dignos de pena. Tenha certeza, esses são seres frustrados com suas vidas, desejam ter o que você tem e até ser quem você é. Geralmente não sabem como lutar para atingir seus objetivos, usam armas erradas que acabam se voltando contra eles mesmos. Enfim, são invejosos. A inveja é uma palavra horrível e destrutiva que significa: desgosto com o sucesso alheio. Tanto que foi o primeiro sentimento obscuro que destruiu o próprio invejoso-satanás. Com o desejo incontrolado de possuir o que era de seu criador-Deus, ele organizou uma reunião com os anjos que eram seus súditos e subiu ao céu para tomar o reino de Deus que o venceu com seu poder superior-O AMOR. Satanás fora jogado do céu para a terra, arrastando consigo a terça parte das estrelas, (os anjos), que deram crédito às suas artimanhas. De anjo de luz se tornou anjo das trevas e governa o mundo até os dias de hoje. Portanto é natural que existam pessoas com o mesmo objetivo desse mestre do ódio.
            Voltando a José... Mesmo na prisão ele não se queixava, ao contrário, interpretava os sonhos que lhe era contado. E fora numa dessa que interpretou o sonho de Faraó que muito satisfeito com a inteligente interpretação de José, tirou o anel de seu próprio dedo e nomeou o jovem como “Odon do Egito”, cargo semelhante a chanceler, em algumas bíblias diz-se governador.
            José fora vítima da inveja dos próprios irmãos, mas não se deixou abater e fora exaltado por Deus. Grande exemplo, não?
             Mas será que o moço não chorava quando jogado na masmorra? Certamente. Só que você e nem eu estávamos lá para ver, mas Jesus estava...
             Então chore quando precisar mesmo que ninguém enxugue suas lágrimas porque você tem um Deus o único que te entende e conhece seu coração.
             Ninguém é tão forte que nunca chorou, pois, o maior de todos os homens também chorou. JESUS!!!

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